A Secretaria de Obras divulgou, hoje (08/08), como será estratégia de ataque à obra de conclusão do viaduto do final da W3 sul, bem como as principais alterações viárias que serão realizadas durante sua execução. O reinício obra começou há duas semanas e estará concluída até a Copa de 2014.
Em entrevista coletiva, o secretário de Obras David de Matos explicou que a principal interferência ocorrerá na pista que liga o final da Asa Sul ao Setor Policial.
A opção encontrada, em conjunto com o Detran, implica na construção de uma via alternativa de 400mts, com três faixas de rolamento e paralela a já existente.
Quando concluída, ela irá liberar a área por onde atualmente trafegam os carros para que a obra possa ser executada mais rapidamente. (Ver mapa abaixo).
Com a implantação desse novo acesso, o fluxo do trânsito no trecho final da Avenida W2 na 516 sul, passará a fluir no sentido sul/norte, a exemplo do que já ocorre em todo o resto da avenida. O Detran será responsável pela sinalização no local, garantindo total segurança aos motoristas que trafegam pelo local.
O viaduto, quando concluído terá 55 m de comprimento por 38m de largura e 5,5m de altura e além dos carros, também será muito importante para dois modais de transporte que se utilizarão dele: o Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT) e os ônibus urbanos.
Os motoristas que saírem da W3 Sul com destino ao Terminal Asa-Sul passarão por baixo do viaduto, enquanto os que trafegarem pela Estrada Parque Setor Militar passarão sobre o próprio viaduto. Tesourinhas vão facilitar o acesso para quem estiver na Estrada Parque Setor Militar (ESPM) e quiser acessar a W3 Sul, bem como para aqueles que saírem da W3 Sul e desejarem entrar na EPSM.
A empresa responsável pela construção do viaduto é a AJL Engenharia e Construções Ltda e o custo total da obra é de R$ 14,7 milhões.
Memória – A construção do viaduto no final da W3 Sul fazia parte da obra de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos e foi paralisada em setembro de 2010. O contrato anterior foi anulado em junho de 2011. Um convênio entre o Metrô, responsável pela execução do VLT e a Secretaria de Obras, assinado no início de 2013, possibilitou a realização da licitação e a retomada da obra do viaduto.