24/05/2024 às 11h28 - Atualizado em 04/06/2024 às 17h31

Ruídos provocados pelas obras do corredor eixo oeste estão dentro dos limites

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O barulho provocado pelas obras do corredor eixo oeste em andamento impactou pouco, dentro dos limites, a rotina dos moradores e comerciantes dessas regiões. É o que mostra o relatório produzido pela equipe de monitoramento de ruídos da subsecretaria de acompanhamento ambiental e políticas de saneamento após testes realizados na avenida Hélio Prates, Setor Policial Sul e Terminal Asa Sul.

Um decibelímetro, equipamento semelhante a um microfone, é responsável pela medição do som ambiente em 4 pontos diferentes no trecho em obras. Os testes têm cerca de 12 horas de duração, com a medição dos ruídos variando entre cada um dos pontos a cada 25 minutos. O monitoramento é feito mensalmente.

“Muitas vezes os serviços precisam avançar noite adentro. Por isso nossa preocupação em controlar os ruídos emitidos pelas máquinas para que moradores e comerciantes das regiões em obras não sejam incomodados por barulho”, afirma Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura. “Se os ruídos emitidos pela obra superarem os limites estabelecidos, adotaremos todas as providências cabíveis para mitigar o problema”, completa.

Limites

A análise dos dados coletados pelo decibelímetro tem como base a NBR 10151, criada em 2000. De acordo com a norma técnica, o ruído ambiente não deve ultrapassar os 65 decibéis durante o dia. No período da noite, o valor aceitável não pode ultrapassar os 55 decibéis.

“Fizemos um monitoramento antes do início da movimentação do maquinário para servir de ‘marco zero’ e registrar o que chamamos de ruído de fundo. Com isso definido, constatamos que os níveis já estavam acima do aceitável na região”, explica Aldo Fernandes, subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Obras. “O trânsito está entre os principais causadores de ruídos. Boa parte do barulho da obra foi abafada pelo tráfego intenso”.